Por Emerson José
Um escândalo bilionário no INSS, com R$ 6,3 bilhões desviados de aposentados entre 2019 e 2024, agita Brasília e esquenta a polarização.
A oposição, liderada por Nikolas Ferreira (PL-MG), culpa o governo Lula, apontando a queda de uma MP em 2022 que coibiria fraudes. Aliados do presidente contra-atacam, ligando entidades fantasmas, como a Ambec, ao governo Bolsonaro.
Números do caso:
60% dos desvios (R$ 3,78 bi) ocorreram nos últimos 2 anos.
R$ 219 bi em consignados (2021-2023), parte sem autorização.96% dos beneficiários desconheciam as associações que os cobravam.
A Operação Sem Desconto da PF revelou fraudes envolvendo 11 entidades, com R$ 1 bi bloqueado e prisões.
O caso derrubou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e o ministro Carlos Lupi. A oposição pressiona por uma CPI, mas o presidente da Câmara, Hugo Motta, resiste.
Com Frei Chico, irmão de Lula, ligado ao Sindnapi, e convênios firmados sob Bolsonaro, o escândalo é munição para ambos os lados. A Justiça cobra respostas em 48h, e o governo promete ressarcir vítimas.
O caso pode rivalizar com a Lava Jato e impactar 2026, enquanto expõe a vulnerabilidade de aposentados e falhas no sistema.
Fontes: Mixvale, BBC, Congresso em Foco, UOL, Veja, posts no X.
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